E assim passa o tempo...
Quem se lembra da tão vista novela "ninguém como tu" da tvi? Uma das músicas de um dos personagens, o Henrique (não me lembro da novela para ser sincera...), tinha uma música característica, "Ave à solta" de um grupo que estaria em ascensão, os Gardénia. Lembro-me de ter gostado da música e de ter comprado (FELIZMENTE!!!) o cd original. A questão é, este fim de semana apeteceu-me ouvir um cd original e este foi o que me captou a atenção... Hoje estive à procura da banda na net e a única coisa que encontrei foi um video no youtube da dita e famosa música que passou numa gala da RTP1. A banda desapareceu ou nem chegou a aparecer nas tão visitadas páginas web. O que me decepcionou foi que na altura toda a gente tinha a música no mp3 (sim porque i-pod e mp4 não eram tão conhecidos!!) e neste momento nem uma letra de uma música, nem site oficial, nem artigo nem discografia da banda encontrei. Acredito que a esta hora a minha pesquisa não tenha sido eficaz mas tentei o meu melhor... PEÇO-VOS: DIVULGUEM QUE A MÚSICA PORTUGUESA BOA QUE TENTA VINGAR DESAPARECE COMO O VENTO LEVAS AS FOLHAS. Assim, tomei a liberdade de deixar a letra de uma das músicas que mais gosto do cd onde não sei sequer onde pus a capa.
«Dividiste o silêncio pelos dois
E o mar foi a estrada já quebrada
Onde a lua de asas a crescer
Se afoga docemente já cansada
E eu fui
como fruto já partido
Na tua mão eu fui um quase nada
Dividiste o silêncio pelos dois
E esta claridade adormeceu
E este brilho imenso que era teu
Passou no meu regresso e já morreu
E eu fui
Áquela terra já deserta
Na tua mão eu fui um quase nada
Eu fiquei
Perdido com a água
Eu fiquei aqui
Eu quase nada
E eu fiquei aqui
Eu quase nada
Eu fiquei aqui
Eu quase nada
Dividiste o silêncio pelos dois
E eu acreditei que não partias
Quando as ondas de sol que tu não vias
Me traziam sabores de maresias
E eu fiquei
Perdido como a água
Eu fiquei aqui
Eu quase nada
E eu fiquei aqui
Eu quase nada
E eu fiquei aqui
Eu quase nada»
Gardénia
«Dividiste o silêncio pelos dois
E o mar foi a estrada já quebrada
Onde a lua de asas a crescer
Se afoga docemente já cansada
E eu fui
como fruto já partido
Na tua mão eu fui um quase nada
Dividiste o silêncio pelos dois
E esta claridade adormeceu
E este brilho imenso que era teu
Passou no meu regresso e já morreu
E eu fui
Áquela terra já deserta
Na tua mão eu fui um quase nada
Eu fiquei
Perdido com a água
Eu fiquei aqui
Eu quase nada
E eu fiquei aqui
Eu quase nada
Eu fiquei aqui
Eu quase nada
Dividiste o silêncio pelos dois
E eu acreditei que não partias
Quando as ondas de sol que tu não vias
Me traziam sabores de maresias
E eu fiquei
Perdido como a água
Eu fiquei aqui
Eu quase nada
E eu fiquei aqui
Eu quase nada
E eu fiquei aqui
Eu quase nada»
Gardénia