Décimo Oitavo Capítulo: Ver uma Mulher
“A recordação é o perfume da alma. É a parte mais delicada e mais suave do coração, que se desprende para abraçar outro coração e segui-lo por toda a parte.”
George Sand
George Sand
As pessoas passam pelas nossas vidas. Caminham. Passo a passo. Vêem, param e vão. Continuam os seus ais noutras paragens da vida. Mas eu conheço uma rapariga. Uma rapariga de cabelos lisos, castanhos, ao Sol. Um brilhozinho no rosto, um sorriso desenhado na cara, um traço de menina-moça no estar, um tracejo a desastrada no ser, um fluir no falar. Eu conheço uma rapariga de cabeça feita às avessas, mas de coração feito no verso certo. Nela, tudo percorre as curvas de linhas rectas, em desejos e vontades, sonhos e realidades, loucuras e desvaneios. Nela, há sempre um provir de sorrisos e risos, lágrimas e tristezas, conquistas e vitórias, fé e luta. Nela hà princípio, meio e fim, percorrendo caminhos que não se correm, procurando as quatro letras certas. Eu conheço uma rapariga...uma rapariga com um espaço reservado, preso a um silêncio magoado, onde o tempo corre parado, delineando um outro lado de olhar. Eu conheço uma rapariga, que, afinal, não é menina nem moça, mas, sim, MULHER!
MUITOS PARABÉNS, madrinha!!!
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