Nota de Rodapé: Um resto de tudo
Comentário: expliquem-me lá qual é o significado de "Pudim", se faz favor!
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"E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!"
Florbela Espanca
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o” que a Sara Mendes espalhou pelo nosso falar? O seu à-vontade e a sua capacidade de partilhar connosco “lugares e capítulos de uma vida inteira”, expostos nos enquantos dos seus magníficos sorrisos, trouxeram um certo sabor a Alentejo às praxes lisboetas…o seu poder de iniciar os momentos, juntamente com o seu excelente sentido de humor, principiaram-nos com pequenos instantes, pequenos fragmentos do tempo que só as nossas gargalhadas sabem contar com exactidão. Quem não se lembra do “Oriente no olhar” da Cátia Guerreiro? A sua beleza de “r
za a Ludmila? Foi a sua forma de denunciar o que pensa, o “que sente a gente certa”, que nos fez vê-la como “a planta que não floriu e tem dentro de si, escondida, a luz das flores”…foi de forma modesta que derrubávamos as falas ditas em silêncio, construindo, com ela, conversas em que “mergulhávamos no anonimato e ocultávamos nele os nossos passos.” Quem não se lembra dos risos e gargalhadas da Cláudia Gen
ra (Noddy e/ou Justo, para os amigos)? Inicialmente, “fechado no seu mistério”, aos poucos e poucos, foi demonstrando a sua verdadeira maneira de ser…aos poucos e poucos, o ar sério foi caindo por terra, dando lugar aos seus risos, às suas brincadeiras, à sua capacidade única de fazer tocar a buzina do Noddy, a sua boa disposição, o seu à-vontade nas brincadeiras e “o riso e a voz refeita à luz do dia”, que denunciava, claramente, que ele era o melhor de nós. Quem não se lembra da maneira catita com que mergulhámos “no anonimato” da Mara e
ocultámos “nele os nossos passos”? Em pequenas passagens “para o breve”, construímos conversas como se “fossem pequenos barcos que navegam” em torno destas ilhas de palavras feitas de tempo…assim, com uma personalidade afável, cuidadosa e, sempre, energética foi um elemento com quem podíamos contar em cada iniciativa que nos esperava…merecendo toda a minha admiração por estar sempre pronta a responder aos apelos de quem a rodeava. Quem não se lembra da “força de viver enraivecida” (unicamente, comparada com a beleza dos seus olhos) da Maria?
A sua beleza “de flor de Lua”, os seus olhos de mar e os seus cabelos de Sol trouxeram, às praxes, o esplendor do Ribatejo…“espreitando no fim de um dia cansado” com os seus sorrisos e os seus risos, sabia como nos fazer continuar…a sua forma de entrar, energeticamente, em todas as brincadeiras, o seu entusiasmo (demonstrado nos longos passos dos dias) e o modo orgulhoso com que defendia o nosso grupo de caloiros nos frente-a-frente com os restantes grupos, tornaram-na num membro essencial para os nossos quinze dias incríveis. Quem não se lembra da alegria da Susana, que era como uma “janela debruçada s
obre a vida”? Apareceu apenas no segundo dia, mas depressa se tornou no “despertar de um tempo adormecido”, trazendo a frescura do seu aroma aos exíguos passos que demos nesses grandes dias…a sua criatividade, o seu entusiasmo e o carinho com que se dedicava à interacção interpessoal demarcou-a dos restantes, demonstrando, brilhantemente, que até a brincar se pode ter qualidade (sem termos de ser considerados de infantis). Quem não se lem
bra da forma de como o Paulo falava em silêncio? Depois de derrubarmos “a barreira do eco de antigos sons murmurados”, descobrimos os pequenos apontamentos com que nos presenteou…devagarinho, vimo-lo desabrochar do lugar “onde o silêncio fez ninho” e largar gargalhadas…pequenos risos…entrando, deste modo, nas nossas brincadeiras. Quem não se lembra do “presente imerecido” que foi a Soraia? Ela f
oi uma “laranja amarga e doce”, com quem partilhei longas conversas nos curtos instantes do tempo, de forma a conseguir lembrar-me que “é por sermos todos iguais que nos esquecemos” de aproveitar a singularidade que cada um tem para oferecer…a humanidade, que lhe foi imposta ao nascer, ganhava vida a cada dia que passava, desenhando, no seu rosto, os sorrisos sinceros, que só ela sabe ter, e partilhando com todos os seus encantos. Quem não
se lembra da Cláudia Leandro, que tinha “de mil desejos o esplendor”? O seu estar, inicialmente, tímido foi-se desenvolvendo, dando lugar a uma rapariga desinibida, carinhosa e divertida…dançou, cantou, disse palavras sem sentido e contagiou os que se encontravam à sua volta com uma personalidade incomparável, tudo em nome dos momentos de alegria (uns tímidos, outros mais descontraídos, mas com ela sempre a ser fiel a si mesma). Quem não se lembra da “lua de cristal” e dos “ramos rubros do Outono lento” da
Inês? Sempre calada, a observar o que acontecia à sua volta, enquanto se deixava prender pelas pausas dos dias…até ao momento em que foi colocada no centro de uma praxe, que lhe retirou os arames que prendiam a sua “réstia de luz intensa, de voz aberta” para o mundo, e lhe fizeram sobressair a verdadeira essência do seu carácter: o lado divertido da criatividade. Quem não se lembra do entusiasmo cont
agiante da Selma? Ela trouxe dentro de si “flores de muitos países e solidões sonhadas”, que partilhou energeticamente com todos…com a sua humildade natural, soube cativar, quando tinha de socializar, soube ser divertida, quando tinha de brincar, soube ser criativa, quando chegava a altura de ser praxada, soube ser cativante, quando era abordada pelos demais, soube entusiasmar, quando as desgarradas começavam umas atrás das outras, soube defender, quando o nosso orgulho era posto em causa por canções repetidas até à exaustão, e soube ser ela mesma (com um pequeno toque de magia), quando os dias lhe pediam para o ser. Quem não se lembra do sotaque nortenho que o Hugo
Cerqueira trouxe ao nosso dizer? Quando chegou ao nosso grupo (no segundo dia de praxes), claramente se notou que nele “existe a esperança acesa atrás do muro”…depressa se adaptou, depressa se integrou e depressa começou a distribuir brincadeiras, a espantar os demais com as suas passagens para o “breve instante da loucura”, a encantar com a sua personalidade amistosa, a saber cativar os que se encontravam à sua volta, a oferecer momentos feitos de grandes recordações…a demonstrar as razões pelas quais o considero o Caloiro do Ano/Melhor Caloiro. Quem não se lembra do quão ficou maravilhado com o “poema fe
o fogo” que foi a Maria João Machado? No início, apresentava uma postura sisuda e fechada, mas, tal como “foge a paisagem na neblina”, a sua verdadeira essência foi-se revelando…nunca recuando no que era, o seu “espírito acendeu (…) um lume” “liberto das amarras da razão” e brincou e sorriu e riu e foi pastora e liderou e criou momentos inesquecíveis e, no fundo, deixou-se perder pelos caminhos das praxes…deixando que o brilho da sua contagiante personalidade tocasse em todos os que se encontravam com ela…fazendo de mim um fan desta pessoa que considero ser um chocolate amargo (os meus favoritos). Quem não se lembra da energia inesgotável da Sara
Amaral? Trazendo dentro de si “um astro que flameja”, ela foi quem soube aproveitar melhor os momentos criados com o pretexto de praxar os caloiros…bastava observá-la para percebermos que todos os instantes passavam por ela como se fossem um “vento de bandeiras que” percorria a vida dela, deixando marcas em todos os pontos de paragem…bastava olha-la para ser denunciada a pessoa que era alegre, bem disposta, divertida, dançarina imbatível da “Dança do Pudim Danone” e que não se importava com as figuras que podia estar a fazer, desde que se estivesse a divertir. Quem não se lembra da
Suse? Criando um misto de timidez com uma alegria contraída, esta jovem caloira foi-se soltando à medida que atingíamos mais etapas nos dias…sempre disposta a participar nos jogos e/ou brincadeiras que nos eram apresentadas, mostrou ser uma pessoa a quem era fácil aceder, que era divertida, inteligente, simpática, bem-disposta, brincalhona e que nunca ia contra a educação que tinha recebido. Quem não se lembra…?23:37 | Posted by Mikas


o Kenny (ou Sr. Madaleno…como preferirem);
e ao Carlos.23:31 | Posted by Mikas
23:30 | Posted by Mikas
23:29 | Posted by Mikas
“As circunstâncias não são causas nem álibis.”
Fayza Hayat
João Bénard da Costa disse que “todas as viagens têm e nunca há o tempo que ao tempo pedimos e que do tempo esperamos”…será que é preciso acrescentar mais alguma coisa?
23:23 | Posted by Mikas
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23:04 | Posted by Mikas