E agora é que é...

Nem todos podem dizer à boca cheia que já vi de tudo. Porém, dados os últimos acontecimentos num jantar de anos de uma querida colega e amiga, EU posso dizer que já vi (en ouvi não é Miguel?) de tudo.
Passo a explicar:
quaando pensamos que uma pessoa "certinha" e com uma maturidade acima do usual na idade dele é mesmo assim todos os dias da sua vida uma simples bebedeira pode-nos levar a pensar "mas que raio de sonho é este?".
Para os caros leitores se situarem passo a promenorizar os ditos acontecimentos:
Tudo começou quando o excelentíssimo dono deste blog para o qual me venho "albergar" puxou pela aniversariante para beber não um copo mas um jarro inteiro de sangria. Como é óbvio tal não aconteceu devido aos ataques de riso que inrromperam na sala. Ainda não saindo satisfeito, o "pequeno" Miguel decidiu que um jarro de sangria teria que ser bebido de "penaltie" por alguém no dito jantar. Não obstante, e sem voluntários (estávamos demasiado sóbrios na altura) o Miguelito satisfez as honras do jarro.
Sendo que o nosso "pequeno herói" já se encontrava assim um bocadinho,..., digamos seco (pois os outros quase dois jarros que vieram antes desapareceram misteriosamente) conseguiu provar tal proeza de beber um jarro "quase" de penaltie. E quase, passo a explicar o porquê, porque houve duas breves paragens de micro-segundos para respiração. Se não fossem as ditas micro-paragens diria que o Miguel não tem boca mas sim um poço.
Claro está que o nosso Miguel ficou um fofo...
E acreditem, façam muitos jantar em que ponham o Miguel alegre pois é único de se ver.
Uma vez o seu estado ofereci-me para o transportar até casa conduzidos pelo meu amor.
Claro está que tinha a minha paixão à espera na faculdade ou não houvesse nessa noite uma festa de natal com imperial a 50 cêntimos.
Agora o que vocês, caros leitores, não vão acreditar mas que é verdade (tenho testemunhas e provas :P) é que o Miguel bebedo é uma coisinha fofa mas ao mesmo tempo chato. Não é que o rapaz estava na mesa a dizer "ó Maria João leva-me à casa de banho" e quando eu chegava ao pé dele a conversa já era "não me consigo levantar" Acho que nao chego à casa de banho a tempo".
Ainda antes de entarmos no metro (sim porque eu não fui a única a aturá-lo, a nossa afilhada também o aturou!) decidiu que tinha mesmo mesmo que ir à casa de banho. Chegado à casa-de-banho da "Brasileira" é que a história do nosso "pequeno" Miguel tem piada. Não é que parecia um chavalo a perguntar "ó Maria João, e agora o que faço?"
Esse pequeno diálogo, peço desculpa aos leitores, vou contar tim-tim por tim-tim:
M: Ó Maria João e agora o que é que eu faço?
MJ: Ó Miguel, desapertas as calças e fazes pontaria.
M: Mas olha, isto tá a andar às voltas... Pera... Já consegui. E agora?
MJ: Entõ Miguel, agora apertas as calças.
M: Isso agora é que é mais difícil. Não me queres vir ajudar?
MJ: Ó Miguel, tu já és um homem. Despacha-te lá.
M: Mas isto continua a andar à roda.
(E finalmente saiu vestido e chato)
Nessa noite abraçou o Telmo por 2 vezes e quando estava a chegar a casa queria abraçar mais, chamou a plenos pulmões pelo "ó Braga curto-te bué!anda cá pa eu te abraçar!", além de que se abraçou ao meu namorado a dizer que curtia bué dele e ainda disse "Curto-te bué mas se não cortas a barba a Maria João não tem erasmos" (erasmos, segundo o próprio Miguel, "é quando elas ficam bué excitadas e se vêm").
Claro que o Miguel (ou o vinho já nem sei) não se calaram durante toda a viagem sendo repetitivos.
Mas o melhor de te ir deixar a casa foi ouvir "Ó Artur não leves a mal pá, curto bué de ti, mas não fiques chateado e deixas a tua namorada ir pôr-me o pijama? É que não sei se consigo sozinho".
Foi uma linda imagem que recomendo a todos.
Obrigada Miguel pela dita noite em que me alegraste como nunca. Foi a melhor prenda de natal antecipada que já tive. Podes crer que para a próxima filmo :P

Só mais uma coisa Miguel, um pedido de amiga, quando beberes pa próxima vê lá se não passas a noite toda a perguntar "porque é que isto tudo tá a andar à roda? porque é que tu estás a andar à roda?" e se esqueces por momentos o "curto-te bués. anda cá dar-me um abraço." o então "dás-me um abraço?"

(BEM PODES CRER QUE NUNCA ME VOU ESQUECER E CADA VEZ QUE ME LEMBRAR AINDA GOZO MAIS! pois, mais uma coisa, não vou dispensar a proposta de "chantagem" dos apontamentos que me vais arranjar até ao fial do curso :P)

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FINALMENTE MIGUELITO...

Pois é, FINALMENTE tive acesso ao que sempre desejei desde que começaram as bacoradas aqui no blog sendo que a maior parte delas são minhas...
Meus sinceros e inocentes ouvidos sofreram a aberração de audição de que, E PASSO A CITAR,
«o feminino de Dartacão passou a ser Dartac**a».
Finalmente Miguelito, no teu próprio blog a primeira em que foste apanhado.

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Don't look back in anger

Somewhere over the rainbow way up high there's a land that i heard of once in a lullaby somewhere over the rainbow skies's are blue and the dreams that you dare to dream really do come true...

E se na verdade tudo isto for

Don't speak I know just what you're saying so please stop explaining don't tell me cause it hurts don't speak I know what you're thinking
I don't need your reasons don't tell me cause it hurts


Porém, na realidade

how can you see into my eyes like open doors leading you down into my core where I’ve become so numb without a soul my spirits sleeping somewhere cold until you find it there and lead it back home
wake me up inside wake me up inside call my name and save me from the dark bid my blood to run before I come undone save me from the nothing I’ve become


Mas como é que

Cause I'm broken when I'm open and I don't feel like I am strong enough 'cause I'm broken when I'm lonesome and I don't feel right when you're gone away...

Porque quem me conhece mesmo sabe que

playground school bell rings again rain clouds come to play again
has no one told you she's not breathing? hello i'm your mind giving you someone to talk to hello if i smile and don't believe soon i know i'll wake from this dream don't try to fix me i'm not broken hello i'm the lie living for you so you can hide don't cry suddenly i know i'm not sleeping hello i'm still here all that's left of yesterday


Mas a única coisa que realmente tenho que fazer é

Stand my ground, I won't give in no more denying, I've got to face it won't close my eyes and hide the truth inside if I don't make it, someone else will stand my ground

Mas quem está comigo sabe que

Never was and never will be you don't know how you've betrayed me and somehow you've got everybody fooled

e que

I know the truth now I know who you are and I don't love you anymore

O que eu realmente quero e que ninguém ainda descobriu e que passo a citar

For my dreams I hold my life for wishes I behold my night the truth at the end of time losing faith makes a crime I wish for this night-time
to last for a lifetime the darkness around me shores of a solar sea oh how I wish to go down with the sun sleeping weeping with you


Mas na realidade não posso. O que irei fazer? Ainda nem eu descobri mas possivelmente será algo dramático. Algo em grande. Como um final de uma maravilhosa e única peça teatral. Algo como

So I'll start a revolution from my bed 'cuz you said the brains I had went to my head step outside, summertimes in bloom stand up beside the fireplace take that look from off your face you aint ever gonna burn my heart out

E no final de tudo isto

Well, you can say what you want but it won't change my mind I'll feel the same about you and you can tell me your reasons but it won't change my feelings I'll feel the same about you

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Nota de Rodapé: Encosta-te a mim...

"O Pandeiretas tem mais pêlo do que pila."
By: Josie

Comentario: Há quem tenha fetiche por pêlos... ou não...

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Nota de Rodapé: Contado Ninguém Acredita

"A minha boca é santa...só entra um de cada vez."

by Maria João Mimoso



Comentário: Ela estava a falar de gelados Calipo...? =P


(ainda estou à espera de ser apanhado, MJ)

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Sr. Marques – por um olho

Um estranho som invade o ouvir. Lá fora gotas de luminosidade ganham vida sobre o ar que navega na rua. A noite vai adormecendo e o dia vai despertando. O estranho som continua a invadir-me o ouvir. Com um leve toque termino com a voluptuosa dança que este som tem em direcção aos meus ouvidos…com outro toque limpo o sono dos olhos…desperto os sentidos. O tango do acordar é sempre o mesmo, dia após dia.

O sono pesa-me o andar. Este caminho automático é sempre o mesmo: o primeiro degrau que é igual ao segundo, que é igual ao terceiro…a mesma pedra da calçada a namorar com a sua conjugue da esquerda (ou da direita, quem sabe?) …as mesmas riscas no chão…a mesma curva à direita…e o mesmo Metro de sempre. Na minha mente, adormeço a falta de ar que a terra faz viver em mim sempre que procuro as suas profundezas para alcançar um objectivo (pouco) desejado.


Um toque e uma passagem. Um toque e uma passagem. Um toque e uma passagem. Um toque e uma passagem. O meu toque e a minha passagem.

Na parte debaixo, o monstro de alavancas, movido a electricidade, está adormecido junto ao arco mais longínquo. De repente, os seus olhos enchem-se de luz…acorda num acordar cheio de movimento e de um som que rasga o silêncio que vivia em meu redor. E, mais uma vez, um outro movimento autómato ocorre, levando-me para dentro deste metal andante.

Enquanto uns tentam agarrar com os olhos as palavras que as suas mãos seguram, outros encostam-se aos sonhos que a manhã deixou de embalar. Começa o bailado das cabeças…uns para a direita, outros para a esquerda…desenhando o seu olhar em quarto minguante. À minha frente alguém percorre as palavras que os papeis fazem viver, tentando compreender a realidade que lhe escapa por entre a vida. Do meu lado esquerdo, a realidade é substituída pela fantasia que as palavras que um desconhecido vai desenhando na sua alma…criando novos mundos, novas vidas, novos sonhos. De repente olho mais para a esquerda. Uma face desconhecida ergue-se, presa aos seus movimentos sonâmbulos conduzidos por uma voz que diz: “Próxima Paragem: Praça de Espanha”.

(Já só faltam três)

Praça de Espanha

S. Sebastião

Parque
….e, finalmente, o Sr. Marques de Pombal…o centro da minha viagem…os últimos 5 minutos antes de começar o meu dia.

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Férias e Vícios

Férias é sinal de que voltamos a ter tempo para aqueles pequenos e deliciosos vícios que não cometemos durante o resto do ano. Há quem leia, faça malas, faça sudoku, jogue, enfim vale de tudo um pouco. No meu caso, dedico-me aos pequenos prazeres de jogar.Este ano encontrei mais um pequeno vício. Um jogo online, gratuito, e bastante interessante, que desenvolve o raciocínio lógico.

Porque férias não significa parar de exercitar os neurónios nem de fazer a nossa ginástica mental aqui fica o meu último descobrimento e entretem.

Aproveitem e divirtam-se tanto como eu. Afinal sempre se treina um pouco a nossa "massa cinzenta" enquanto nos divertimos.

Continuação de boas férias

ebony

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Vamos lá a ver como é...

Um grande pedido de desculpa à D. Rita já que a citei mal... Já sei que afinal são "três segundo na boca e o resto da vida no cu e nas mamas"... Desculpa se soa melhor os cinco segundos (dois segundos fazem toda a diferença!!!) e se a ordem é diferente. É que ultimamente tu a Josie e a Inês sabem que eu tenho razão. Primeiro apalpam-se as mamas e só depois o cu... Vamos lá ver quando nos encontramos para uma pijama party :P

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Nota De Rodapé: Oh Meu Deus...

Já que andamos numa de lavar a roupa suja com a Sheril Crow e com a cerveja, o mais belo e importante ensinamento da nossa tão querida FLUL vem por parte da nossa dona Ritinha:

"Cinco segundos na boca, uma vida inteira nas mamas e no cu"

Comentário:
Eu gosto de inovar, mudar de posição e de lugar ;p

(Deixa tar Ó "Mikas" que eu ainda te vou apanhar!!!!)

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Nota de Rodapé: Caramba

A Sheril Crow teve cancro de manga.

By Maria João Mimoso


Comentário: será mesmo preciso dizer mais alguma coisa? É que o que leio já é mau o suficiente.

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Nota de Rodapé: O que fazes tu de mim

“- A teoria dos gays é que só doi nos primeiros cinco minutos. A teoria da Maria João é que só pára de doer quando sai. – Maria João Mimoso

- Isso é como a cerveja...aprende-se a gostar. – Mara”


Comentário: digam-me lá o que mais é como a cerveja...é que parece que a Mara sabe mais do que eu...muito mais. É verdade, será que ela gosta de cerveja?

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Décimo Oitavo Capítulo: Ver uma Mulher

“A recordação é o perfume da alma. É a parte mais delicada e mais suave do coração, que se desprende para abraçar outro coração e segui-lo por toda a parte.”
George Sand


As pessoas passam pelas nossas vidas. Caminham. Passo a passo. Vêem, param e vão. Continuam os seus ais noutras paragens da vida. Mas eu conheço uma rapariga. Uma rapariga de cabelos lisos, castanhos, ao Sol. Um brilhozinho no rosto, um sorriso desenhado na cara, um traço de menina-moça no estar, um tracejo a desastrada no ser, um fluir no falar. Eu conheço uma rapariga de cabeça feita às avessas, mas de coração feito no verso certo. Nela, tudo percorre as curvas de linhas rectas, em desejos e vontades, sonhos e realidades, loucuras e desvaneios. Nela, há sempre um provir de sorrisos e risos, lágrimas e tristezas, conquistas e vitórias, fé e luta. Nela hà princípio, meio e fim, percorrendo caminhos que não se correm, procurando as quatro letras certas. Eu conheço uma rapariga...uma rapariga com um espaço reservado, preso a um silêncio magoado, onde o tempo corre parado, delineando um outro lado de olhar. Eu conheço uma rapariga, que, afinal, não é menina nem moça, mas, sim, MULHER!


MUITOS PARABÉNS, madrinha!!!

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Décimo Sétimo Capítulo: Era uma vez um pensamento teu


Não...
Não me deu palavras rasgadas. Não me deu o tempo com pedaços de nada. Não me deu a loucura regiada de medo. Não me deu margens sem destino. Não me deu um contentamento descontente. Não me deu o que a noite esconde e não vê. Não me deu imagens de desamores, sem abraços e cores. Não me deu um lugar repleto de histórias rasas e vazias, que abraçam a noite.

Foi por ele...
Foi por ele que perdi o medo de mostrar um lugar que é só meu. Foi por ele que me perdi para me encontrar. Foi por ele que aprendi que o importante não é chegar e vencer, mas, sim, viver. Foi por ele que comecei a sentir o sopro quente que faz encher o coração. Foi por ele que guardei o tempo que foge nas minhas mãos vazias. Foi por ele que espelhava, na minha face, um dia sorridente. Foi por ele que colei cada pedaço do mundo que se partiu dentro de mim.

Enquanto...
Enquanto sabe bem ter-te por perto. Enquanto o Tempo nos dá tudo a que temos direito. Enquanto se vai atrás dos sentidos. Enquanto os instantes se pintam de sépia e cheiros de preto e branco. Enquanto se constroem os fins de uma história inacabada. Enquanto se limpa o pó dos olhares. Enquanto inventamos novas palavras para escrever a História que se traz tatuada na pele.

E...
E era uma vez um pensamento teu. E sabe bem tudo tão certo. E recolher mil pedaços guardados nessa tua forma fugidia de ser alguém. E, entre perdidos e achados, desenhamos movimentos que percorrem a linha recta. E por sermos dois caminhos paralelos, que caminham lado a lado, te desejo mais versos em branco na vida, novas esperanças para pintar os muros da alma, outro sorriso diário espelhado nos teus dias.


MUITOS PARABÉNS, meu padrinho.

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Décimo Sexto Capitulo: Espaço reservado

“O orgulho é cheio de silêncio.”
Charles Phillippe

Vou-te contar um segredo...“Ontem estavam lá todos”... caras conhecidas e caras familiarmente desconhecidas. Todos de igual...com o preto a cobrir o branco e um sorriso a cobrir a face....”Ontem estavam lá todos”...não faltou ninguém. Sentiam o mundo na ponta dos pés...abraçando a noite...guardando dentro de si o que sabiam de cada um. E ai soube que já era tempo de se deixar....era tempo de largar...era tempo de cada um voar nos seus próprios caminhos ao meu lado e não atrás de mim.


Afinal, sempre fizemos algo certo...

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Décimo Quinto Capítulo: Com uma viagem na Palma da Mão - segunda parte


"Somos sempre levados para o caminho que desejamos percorrer."

Textos Judaícos

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Décimo Quarto Capítulo: Com uma viagem na palma da mão - primeira parte

"O génio, o crime e a loucura, provêm, por igual, de uma anormalidade; representam, de diferentes maneiras, uma inadaptabilidade ao meio"
Fernando Pessoa

Quem não se lembra da primeira vez que chorou?...como as lágrimas inundaram a nossa cara, enquanto tentávamos calar a dor que nos enchia o coração...Quem não se lembra da primeira vez em que sentiu alegria?...de como o nosso peito parecia explodir em gritos graves e nada sérios...Quem não se lembra do primeiro amor, da primeira paixão, do primeiro beijo?...como as noites ganhavam curvas intermináveis, cobertas pelos retratos do dia-a-dia, e as manhãs resplandeciam os sonhos que esquecemos de sonhar...Quem não se lembra do momento em que escolheu a primeira profissão?...de como íamos à Lua num abrir e fechar de olhos, ou, num compaço de magia, transformavamo-nos em bailarinos ou prendíamos ladrões com pistolas de faz de conta...Quem não se lembra?

Podemos olhar para os sítios onde as memórias estão presas e tatuar no tempo as pessoas que partilharam connosco os segredos da alegria desses dias. Podemos esconder por detrás de pequenos sorrisos tímidos os momentos feitos de bilros e de devaneios de Lua Cheia, que os lugares fazem viver no chão da nossa alma. Podemos tapar o nosso olhar com as sombras da distância do agora, enquanto que o nosso ver se refugia num sítio íntimo para o desfolhar habitual das recordações. Podemos dar vida às histórias das marés do ontem, que dançam connosco na volúpia do vôo tangente das palavras... mas, a verdade, é que estas vidas que vivemos já não se vivem...observam-se com distância. O tempo corre atrás do tempo e a distância aumenta. As histórias não se repetem e os espaços da memória aumentam. Os protagonistas das histórias crescem e o espaço em branco deixado nos papeis principais é preenchido.

Onde, outrora, outros caminharam vestidos de preto, percorremos, agora, nós as suas pisadas, enquanto um novo sangue conduz os ritmos dos seus próprios risos. Seguimos os seus passos de ousadia misturados com as silhuetas das sombras das árvores, em mais do que danças e mais do que cantigas, num porvir dito em silêncio ou gritado. Pousamos os nossos dias no desconcerto desconcertante de sóis abertos que perpetuam tradições que se confundem com a eternidade. Cara a cara...cor a cor...luz a luz...pessoa a pessoa...dando uma gradação ao primeiro saborear da vida académica. Não importava se fintavam a imaginação superando o Pudim Danone de anos transactos, ou se procuravam novos versos para aqueles que já existiam, numa pequena sessão da Família Superstar, ou se, ainda, viravam a timidez de pernas para o ar, acordando as vozes orgasmicas que traziam dentro deles, na eleição da Miss e Mister Orgasmo...o que importava era a “vontade de rir” que nascia do “fundo do ser” e que os caminhos secretos que percorremos em conjunto, em que nós guiavamos e vocês conduziam, eram um mundo só nosso. A verdade é que, os eternos enamorados pelas praxes...D. Quixotes das Tradições Académicas...viram-vos trazer o céu às cavalitas, caminharem os caminhos que a vista alcança e carregarem nos olhos a esperança que dorme à lareira. Tudo, porque esta é a normalidade do vosso viver...


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Porque realmente o merecemos

Porque ser mulher é ser muito mais que força.
Porque ser mulher é ser muito mais que o porto de abrigo que acolhe e suporta.
Porque as mulheres foram feitas para suportar a vida e cada palavra tem poder de acalmar e reconfortar.
Porque ser mulher é ser especial e essencial.
Porque ser mulher é saber dizer e actuar no momento certo e saber sempre como ajudar nem que seja com um só olhar, uma palavra ou um simples gesto.
Porque me orgulho de ser mulher a todas as mulheres desejo UM FELIZ DIA DA MULHER.
Porque ser mulher é ser a luz ao fundo do túnel, a esperança desaparecida, o conforto que nunca irá faltar.

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Décimo Terceiro Capítulo: Palavras sem destino


Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.”
Mahatma Gandhi

Com um só abraço, voltamos ao que era. O relógio dá as horas. Não pára nunca. O ritmo é constante. O compasso infinito… As recordações de como abriste as portas do teu ser, para que me encontrasse a mim mesmo, e aí passasse o tempo…a ver o tempo a passar, são recorrentes perante os meus olhos. É, assim, que rãs gás os outros, porque, assim, é preciso. Com um só abraço, evitamos o imediato, as palavras mais cromáticas, porque contigo não é preciso domar a face, esconder as misérias ou encher de nada as coisas mais sérias. Com um só abraço, já não sinto a presença da tua ausência, o tempo já não está cansado de voar e, por isso, o externo dilema de estar já não existe. Com um só abraço, percebo que não sou um pilar de nenhuma ponte, mas que tu és um dos pilares da minha.

MUITOS PARABÉNS, meu avô

Nota do autor: peço desculpa pelo atraso na edição deste post, mas ontem não consegui aceder à Internet

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