Anexo Dois: O fado dos sentidos
“A gratidão é a memória do coração.”
Antístenes
Pintam reflexos e traços de ausência, quando as letras se casam. Trazem a alma amordaçada em riscos e rabiscos. Todo o branco fica sujo, definindo lugares…ilhas de madrugadas que fugiram de um sítio leve. No entanto, por mais que se toldem as letras, por mais que se fechem as sílabas, por mais que se alcancem os significados, as palavras, por vezes, não chegam onde o coração já esteve.
Às vezes, apetecia-me que as palavras baloiçassem em abraços largos e dessem força às emoções que gritam por dentro. Queria dizer, antes que o tempo faça cinza da brasa, a luz que ilumina este meu obrigado:
à Madalena;
“Chefia é a capacidade que a caracterizou durante esta altura. O seu trabalho foi exímio (se falha houve, foi humana e não dela…de terceiros), de forma a tornar imperativo, nos dias de praxes, o divertimento e o respeito. As suas palavras, os seus conselhos e a sua alegria guiaram o caminho dos caloiros, nos primeiros passos que demos na faculdade.
Por isso, és a primeira pessoa a quem agradeço. Pelo trabalho, pelo esforço, pela dedicação, pelas partilhas, pelas conversas, pelo apoio e, acima de tudo, pelo carinho com que nos recebeste…o nosso MUITO OBRIGADO!!”
ao Ângelo;
“A voz! Pungente, poderosa e bem audível era a sua voz. Quando ele gritava, nós tínhamos de gritar mais alto e, curiosamente, ele sozinho conseguia fazer mais barulho. Algo que, garanto, lhe levou a tomar tantas Mebocaínas Fortes como nunca tomou antes (nem ele nem eu). Deste modo, tornou a sua presença essencial.
O seu carinho foi ímpar e imparcial, abrangendo tanto os que estiveram presentes todos os dias como os que só estiveram um dia. Graças a ele, conseguimos vencer todas as desgarradas contra os restantes grupos de caloiros e fazíamos espectáculo onde quer que estivéssemos. Por isso, te agradeço…agradeço as dores de garganta, as vezes que fui trabalhar afónico, o corpo twix (satisfazia duas vezes…tanto os homens, como as mulheres) todo bom que me arranjaste, os momentos de boa disposição que nos proporcionaste e a constante presença, apesar do cansaço. MUITO OBRIGADO, caro veterano.”
ao Francisco Gomes;
“O que posso dizer sobre ele? A grandeza é a característica que melhor o caracteriza. A sua grande capacidade de incentivo (e de fazer rimar as palavras mais improváveis) levou-nos a ser sempre os melhores nas desgarradas. O seu grande à-vontade fez-nos sempre sentir que estávamos entre amigos. O seu grande entusiasmo conseguiu fazer-nos desfrutar de cada momento ao máximo. A sua forma de estar, de se apresentar e de tocar o próximo, deixou, em cada um de nós, um grande carinho por ele.
Por tudo o que fez por nós (sem nunca pedir nada em troca), MUITO OBRIGADO, meu padrinho.”
ao Francisco Gouveia;
“Um aperto de mão…uma frase…”Eu sou o Xico”…uma resposta…”Eu sou o Miguel”. Deste modo muito simples, familiarizaste-me com a incrível pessoa que só ele sabe ser. A partir desse momento, a imagem de Durão caiu por terra e a pessoa bondosa, amistosa, cuidadosa e divertida ficou no seu lugar.
O teu comando, a tua sensatez, a tua voz autoritária, a tua presença, o teu carinho, o teu apoio, a tua ajuda e a tua dedicação irão pautar, para sempre, as memórias que temos desses dias. Pessoalmente, nunca irei esquecer a atenção especial que me deste e, por isso, agradeço-te!...MUITO OBRIGADO”
à Liliana;
“A nossa fotografa de serviço. Onde havia um acontecimento, uma praxe digna de registo ou um momento morto, lá começava o flash da sua máquina (coitada, tinha a mania de que nós éramos giros). Graças a ela, temos muitas fotografias para nos auxiliarem a memória, quando esta teima em falhar. Porém, não é o conjunto formado pela tecnologia e os momentos merecedores de fazerem parte do nosso arquivo informático que descrevem a sua estadia nas praxes.
O seu sorriso, o seu estar perante os restantes, a sua energia contagiante e o seu apoio constante fez dela uma presença indispensável nos pequenos grandes passos que demos ao longo de quinze dias inesquecíveis. Se fomos o que fomos, foi tanto graças ao seu exemplo como ao à-vontade que nos fazia sentir. Por isso te agradecemos….MUITO OBRIGADO!!”
à Mimi;
“Vi num episódio da terceira temporada de Lost uma frase que se adequa à sua situação durante as praxes: ‘Caminha entre nós, mas não é uma de nós. ‘ Não quero dizer com isto que ela é uma outsider, mas que, durante o primeiro dia de praxes, ela andou no meio dos caloiros a ser praxada, quando era já uma aluna com duas matrículas (ou seja, já era Doutora). Contudo, apesar de se encontrar numa situação especial, não se aproveitou disso. Brincou com todos, deixou-nos à-vontade, elucidou-nos em relação às nossas dúvidas (através do nosso ponto de vista) e, mesmo depois de já não estar a ser praxada, soube tratar-nos da mesma maneira sorridente com que nos tratara sempre.
Por isso, agradeço-te. MUITO OBRIGADO pela paciência, pelos esclarecimentos, pelos cuidados que tiveste connosco, pela simpatia que soubeste manter viva todos os dias, pelo carinho e, principalmente, pela maneira ‘catita’ com que nos incentivaste a sermos sempre melhores do já éramos.”
o Kenny (ou Sr. Madaleno…como preferirem);
“Primeiro pensamento que me ocorre…’Ai que calor, ai que calor! ‘…Segundo pensamento…muito cabelo, muito mesmo…Terceiro pensamento…se a alegria e a boa disposição fossem personificadas em alguém, esse alguém seria o Kenny. A sua personalidade contagiante à mistura com uma postura descontraída fizeram com que fosse fácil comunicar com ele…tornando, como é óbvio, a integração num grupo de desconhecidos. Para além disso, o seu bom sentido de humor permitiu a muitos (pronto…ok…permitiu-me) serem criativos com as praxes que lhes calhavam.
Assim sendo, agradeço os momentos que construímos os dois, as gargalhadas que nos permitiste dar, a energia com que entravas nas nossas brincadeiras, a iniciativa com que nos brindavas todos os dias, a personalidade interessante que sempre demonstraste e a alegria que nos dispensavas, para que fosse possível sermos sempre fiéis a nós mesmos. MUITO OBRIGADO (e este é especial)!”
à São;
“A Veterana que mais tarde chegou ao pé de nós. No entanto, a sua forma peculiar de tratar os caloiros depressa a fez sobressair aos nossos olhos. Aos poucos e poucos, esta jovem Veterana foi ganhando terreno nos nossos corações…bastou a sua natural simpatia, a sua descontracção perante todas as situações, a sua capacidade de se divertir e de divertir os outros ao mesmo tempo, a forma carinhosa com que se aproximou de nós e a sua simplicidade de carácter.
MUITO OBRIGADO por tudo (tu sabes a que me refiro) …com um especial agradecimento para o facto de me teres escolhido para fazer de eco-ponto).”
e ao Carlos.
“O único Veterano que está trajado todos os dias foi uma peça fundamental para a construção dos dias que até agora me referi, pois, em vez de praxar, preferia entrar nas praxes. Deste modo (muito peculiar, diga-se de passagem), conseguiu sobressair no meio de tanta gente disposta a praxar-nos.
Por isso, queria, simplesmente, dizer-te MUITO OBRIGADO pelo carácter risonho e sorridente com que nos recebeste, pela atitude positiva, pela boa vibe que nos transmitiste e pela demonstração de que, naquele estabelecimento, somos todos iguais, apesar das pseudo-hierarquias.”
Antístenes
Pintam reflexos e traços de ausência, quando as letras se casam. Trazem a alma amordaçada em riscos e rabiscos. Todo o branco fica sujo, definindo lugares…ilhas de madrugadas que fugiram de um sítio leve. No entanto, por mais que se toldem as letras, por mais que se fechem as sílabas, por mais que se alcancem os significados, as palavras, por vezes, não chegam onde o coração já esteve.
Às vezes, apetecia-me que as palavras baloiçassem em abraços largos e dessem força às emoções que gritam por dentro. Queria dizer, antes que o tempo faça cinza da brasa, a luz que ilumina este meu obrigado:
à Madalena;
“Chefia é a capacidade que a caracterizou durante esta altura. O seu trabalho foi exímio (se falha houve, foi humana e não dela…de terceiros), de forma a tornar imperativo, nos dias de praxes, o divertimento e o respeito. As suas palavras, os seus conselhos e a sua alegria guiaram o caminho dos caloiros, nos primeiros passos que demos na faculdade.
Por isso, és a primeira pessoa a quem agradeço. Pelo trabalho, pelo esforço, pela dedicação, pelas partilhas, pelas conversas, pelo apoio e, acima de tudo, pelo carinho com que nos recebeste…o nosso MUITO OBRIGADO!!”
ao Ângelo;
“A voz! Pungente, poderosa e bem audível era a sua voz. Quando ele gritava, nós tínhamos de gritar mais alto e, curiosamente, ele sozinho conseguia fazer mais barulho. Algo que, garanto, lhe levou a tomar tantas Mebocaínas Fortes como nunca tomou antes (nem ele nem eu). Deste modo, tornou a sua presença essencial.
O seu carinho foi ímpar e imparcial, abrangendo tanto os que estiveram presentes todos os dias como os que só estiveram um dia. Graças a ele, conseguimos vencer todas as desgarradas contra os restantes grupos de caloiros e fazíamos espectáculo onde quer que estivéssemos. Por isso, te agradeço…agradeço as dores de garganta, as vezes que fui trabalhar afónico, o corpo twix (satisfazia duas vezes…tanto os homens, como as mulheres) todo bom que me arranjaste, os momentos de boa disposição que nos proporcionaste e a constante presença, apesar do cansaço. MUITO OBRIGADO, caro veterano.”
ao Francisco Gomes;
“O que posso dizer sobre ele? A grandeza é a característica que melhor o caracteriza. A sua grande capacidade de incentivo (e de fazer rimar as palavras mais improváveis) levou-nos a ser sempre os melhores nas desgarradas. O seu grande à-vontade fez-nos sempre sentir que estávamos entre amigos. O seu grande entusiasmo conseguiu fazer-nos desfrutar de cada momento ao máximo. A sua forma de estar, de se apresentar e de tocar o próximo, deixou, em cada um de nós, um grande carinho por ele.
Por tudo o que fez por nós (sem nunca pedir nada em troca), MUITO OBRIGADO, meu padrinho.”
ao Francisco Gouveia;
“Um aperto de mão…uma frase…”Eu sou o Xico”…uma resposta…”Eu sou o Miguel”. Deste modo muito simples, familiarizaste-me com a incrível pessoa que só ele sabe ser. A partir desse momento, a imagem de Durão caiu por terra e a pessoa bondosa, amistosa, cuidadosa e divertida ficou no seu lugar.
O teu comando, a tua sensatez, a tua voz autoritária, a tua presença, o teu carinho, o teu apoio, a tua ajuda e a tua dedicação irão pautar, para sempre, as memórias que temos desses dias. Pessoalmente, nunca irei esquecer a atenção especial que me deste e, por isso, agradeço-te!...MUITO OBRIGADO”
à Liliana;
“A nossa fotografa de serviço. Onde havia um acontecimento, uma praxe digna de registo ou um momento morto, lá começava o flash da sua máquina (coitada, tinha a mania de que nós éramos giros). Graças a ela, temos muitas fotografias para nos auxiliarem a memória, quando esta teima em falhar. Porém, não é o conjunto formado pela tecnologia e os momentos merecedores de fazerem parte do nosso arquivo informático que descrevem a sua estadia nas praxes.
O seu sorriso, o seu estar perante os restantes, a sua energia contagiante e o seu apoio constante fez dela uma presença indispensável nos pequenos grandes passos que demos ao longo de quinze dias inesquecíveis. Se fomos o que fomos, foi tanto graças ao seu exemplo como ao à-vontade que nos fazia sentir. Por isso te agradecemos….MUITO OBRIGADO!!”
à Mimi;
“Vi num episódio da terceira temporada de Lost uma frase que se adequa à sua situação durante as praxes: ‘Caminha entre nós, mas não é uma de nós. ‘ Não quero dizer com isto que ela é uma outsider, mas que, durante o primeiro dia de praxes, ela andou no meio dos caloiros a ser praxada, quando era já uma aluna com duas matrículas (ou seja, já era Doutora). Contudo, apesar de se encontrar numa situação especial, não se aproveitou disso. Brincou com todos, deixou-nos à-vontade, elucidou-nos em relação às nossas dúvidas (através do nosso ponto de vista) e, mesmo depois de já não estar a ser praxada, soube tratar-nos da mesma maneira sorridente com que nos tratara sempre.
Por isso, agradeço-te. MUITO OBRIGADO pela paciência, pelos esclarecimentos, pelos cuidados que tiveste connosco, pela simpatia que soubeste manter viva todos os dias, pelo carinho e, principalmente, pela maneira ‘catita’ com que nos incentivaste a sermos sempre melhores do já éramos.”
o Kenny (ou Sr. Madaleno…como preferirem);
“Primeiro pensamento que me ocorre…’Ai que calor, ai que calor! ‘…Segundo pensamento…muito cabelo, muito mesmo…Terceiro pensamento…se a alegria e a boa disposição fossem personificadas em alguém, esse alguém seria o Kenny. A sua personalidade contagiante à mistura com uma postura descontraída fizeram com que fosse fácil comunicar com ele…tornando, como é óbvio, a integração num grupo de desconhecidos. Para além disso, o seu bom sentido de humor permitiu a muitos (pronto…ok…permitiu-me) serem criativos com as praxes que lhes calhavam.
Assim sendo, agradeço os momentos que construímos os dois, as gargalhadas que nos permitiste dar, a energia com que entravas nas nossas brincadeiras, a iniciativa com que nos brindavas todos os dias, a personalidade interessante que sempre demonstraste e a alegria que nos dispensavas, para que fosse possível sermos sempre fiéis a nós mesmos. MUITO OBRIGADO (e este é especial)!”
à São;
“A Veterana que mais tarde chegou ao pé de nós. No entanto, a sua forma peculiar de tratar os caloiros depressa a fez sobressair aos nossos olhos. Aos poucos e poucos, esta jovem Veterana foi ganhando terreno nos nossos corações…bastou a sua natural simpatia, a sua descontracção perante todas as situações, a sua capacidade de se divertir e de divertir os outros ao mesmo tempo, a forma carinhosa com que se aproximou de nós e a sua simplicidade de carácter.
MUITO OBRIGADO por tudo (tu sabes a que me refiro) …com um especial agradecimento para o facto de me teres escolhido para fazer de eco-ponto).”
e ao Carlos.
“O único Veterano que está trajado todos os dias foi uma peça fundamental para a construção dos dias que até agora me referi, pois, em vez de praxar, preferia entrar nas praxes. Deste modo (muito peculiar, diga-se de passagem), conseguiu sobressair no meio de tanta gente disposta a praxar-nos.
Por isso, queria, simplesmente, dizer-te MUITO OBRIGADO pelo carácter risonho e sorridente com que nos recebeste, pela atitude positiva, pela boa vibe que nos transmitiste e pela demonstração de que, naquele estabelecimento, somos todos iguais, apesar das pseudo-hierarquias.”
"O essêncial é invisível aos olhos."
Saint-Exupéry
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