Quinto capítulo: A ver a cinza no azul
“Há homens, há uma mulher.”
Jules Goncourt
Na tarde, a hora parada। Lá fora o Sol brinca às escondidas com as nuvens escurecidas. Por instantes, o silêncio ocupou o tempo. O espaço cheio fica semi-vazio…enchendo-se de comoção, de acontecimentos, recordações, saudade. E dou-me conta de que me perdi…perdi-me a ver a cinza no azul.
Jules Goncourt
Na tarde, a hora parada। Lá fora o Sol brinca às escondidas com as nuvens escurecidas. Por instantes, o silêncio ocupou o tempo. O espaço cheio fica semi-vazio…enchendo-se de comoção, de acontecimentos, recordações, saudade. E dou-me conta de que me perdi…perdi-me a ver a cinza no azul.
Espelhos que reflectem mundos…espelham sentimentos…esses puríssimos azuis, teus olhos tão azuis। Repetidamente, vi-os pintarem-se da cor do nada, espelhando as curvas das linhas rectas por onde vagueei. Mal se distinguem esses traços coloridos dessas histórias esquecidas na ausência de alguém…esses contos, esses versos vazios, esses esboços que emendas com o brilho desse azul…esse azul tão vago. São sonhos, são instantes desenhados em folha branca, são Nortes pendurados nas costas da memória…são a cor do mar que os meus olhos perdem de vista. São como dois azuis perdidos nos desejos que voltaram a sair e continuam a sua viagem, marcando o compasso do tempo. São a madrugada alegre, cujo silêncio ocupa o espaço. São fados, são beijos, são cores que tu própria criaste, são lagos…são os teus azuis olhos.
Que nesta soma de mais um ano, essa tua alma vermelha tenha um dia, simplesmente, inesquecível. Aproveita o dia ao máximo, porque ele é teu e não te esqueças de arranjar novos sonhos para substituir aqueles que já concretizaste (e esquece o Euromilhões, porque esse é meu).
Conta muitos, parceira de Sueca!
MUITOS PARABÉNS!!!
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