Anexo Um: O instante dos sentidos
“Uma viagem de 10 000 km começa sempre com um simples passo.”
Lao Tsu
Uns consideram-nos fazedores de sonhos. Outros poetas do real. Criam vida, constroem amores, erguem lugares, desfazem ódios, ficcionam romances, crimes, paixões, mundos distantes…maravilham um número sem fim de pessoas. Assim, são os escritores. Ávidos contadores de histórias, engenheiros das palavras que pretendem perpetuar a sua marca através de várias gerações de leitores.
Saint-Exupéry não é excepção à regra. As suas histórias encantaram-me numa época em que as palavras saiam dos livros com dificuldade e pulavam para as linhas dos cadernos com a simplicidade que caracteriza uma criança de oito anos. Doze anos mais tarde, quis a ironia que o mesmo encanto que Exupéry me causara, durante a infância, fosse reavivado em duas semanas, simplesmente, incríveis. Principezinhos e Pricezinhas, que queriam conhecer um mundo fora do seu (a faculdade) e brincar às amizades, tornaram-se nos meus companheiros, com quem partilhei as horas vagas do dia, onde os risos e gargalhadas eram o pano de fundo das brincadeiras. Nas praxes, fazia como o Principezinho de Saint-Exupéry: brincava às amizades, fazendo da “dança” do Pudim Danone…dos confrontos com os restantes grupos de caloiros, esboçados em desgarradas (nunca efrutíferas) de cantigas gritadas…ou da eleição da Miss Fingida (Miss Orgasmo para os amigos) …as conversas do dia-a-dia. Durante duas semanas de praxes, cativei e fui cativado, plantei rosas e colhi rosas…fui um Principezinho e conheci Principezinhos, Duques e Reis…preenchendo, deste modo, o meu livro de memórias, tal como o Principezinho, do tão referido livro, preencheu o meu imaginário, quando era criança.
Agora, tento encaixar nas linhas da memória os acontecimentos, as recordações, a saudade de tempos que lá vão e não voltam mais, enquanto tatuo caras e sorrisos que vi desenharem-se na genialidade de quinze dias em que criei laços com as pessoas mais lindas que o mundo tem para oferecer. Quinze dias de muita vivência. Quinze com muitas histórias…aliás, estórias para contar. Quinze dias de muita alegria, divertimento e brincadeiras, Quinze dias de grande aprendizagem. Quinze dias, um início, um grupo de seres humanos a serem feitos.
Claro que nada disto seria possível se não tivesse presente um grupo de veteranos e doutores que delinearam a grandeza destes dias. Por isso, agradeço! Agradeço a paciência. Agradeço o trabalho impecável que fizeram connosco (as brincadeiras, as partilhas, os jogos, a forma original com que conhecemos os cantos à faculdade, o modo organizado com que íamos almoçar, etc.). Agradeço o facto de me terem deixado brincar até onde queria (desculpem qualquer abuso da minha parte). Agradeço o tempo que dispensaram aos caloiros. Agradeço o sacrifício que fizeram ao estarem trajados debaixo daquele calor abrasador. Agradeço o carinho com que nos trataram. Agradeço o facto de terem acedido às minhas brincadeiras. Agradeço o apoio e o abraço amigo que recebíamos todos os dias. Agradeço a protecção que nos deram. E, simplesmente, agradeço terem sido vocês, com o vosso carisma e maneira de ser contagiante, a conduzirem-nos nas praxes.
Do fundo do coração, MUITO OBRIGADO!!
Lao Tsu
Uns consideram-nos fazedores de sonhos. Outros poetas do real. Criam vida, constroem amores, erguem lugares, desfazem ódios, ficcionam romances, crimes, paixões, mundos distantes…maravilham um número sem fim de pessoas. Assim, são os escritores. Ávidos contadores de histórias, engenheiros das palavras que pretendem perpetuar a sua marca através de várias gerações de leitores.
Saint-Exupéry não é excepção à regra. As suas histórias encantaram-me numa época em que as palavras saiam dos livros com dificuldade e pulavam para as linhas dos cadernos com a simplicidade que caracteriza uma criança de oito anos. Doze anos mais tarde, quis a ironia que o mesmo encanto que Exupéry me causara, durante a infância, fosse reavivado em duas semanas, simplesmente, incríveis. Principezinhos e Pricezinhas, que queriam conhecer um mundo fora do seu (a faculdade) e brincar às amizades, tornaram-se nos meus companheiros, com quem partilhei as horas vagas do dia, onde os risos e gargalhadas eram o pano de fundo das brincadeiras. Nas praxes, fazia como o Principezinho de Saint-Exupéry: brincava às amizades, fazendo da “dança” do Pudim Danone…dos confrontos com os restantes grupos de caloiros, esboçados em desgarradas (nunca efrutíferas) de cantigas gritadas…ou da eleição da Miss Fingida (Miss Orgasmo para os amigos) …as conversas do dia-a-dia. Durante duas semanas de praxes, cativei e fui cativado, plantei rosas e colhi rosas…fui um Principezinho e conheci Principezinhos, Duques e Reis…preenchendo, deste modo, o meu livro de memórias, tal como o Principezinho, do tão referido livro, preencheu o meu imaginário, quando era criança.
Agora, tento encaixar nas linhas da memória os acontecimentos, as recordações, a saudade de tempos que lá vão e não voltam mais, enquanto tatuo caras e sorrisos que vi desenharem-se na genialidade de quinze dias em que criei laços com as pessoas mais lindas que o mundo tem para oferecer. Quinze dias de muita vivência. Quinze com muitas histórias…aliás, estórias para contar. Quinze dias de muita alegria, divertimento e brincadeiras, Quinze dias de grande aprendizagem. Quinze dias, um início, um grupo de seres humanos a serem feitos.
Claro que nada disto seria possível se não tivesse presente um grupo de veteranos e doutores que delinearam a grandeza destes dias. Por isso, agradeço! Agradeço a paciência. Agradeço o trabalho impecável que fizeram connosco (as brincadeiras, as partilhas, os jogos, a forma original com que conhecemos os cantos à faculdade, o modo organizado com que íamos almoçar, etc.). Agradeço o facto de me terem deixado brincar até onde queria (desculpem qualquer abuso da minha parte). Agradeço o tempo que dispensaram aos caloiros. Agradeço o sacrifício que fizeram ao estarem trajados debaixo daquele calor abrasador. Agradeço o carinho com que nos trataram. Agradeço o facto de terem acedido às minhas brincadeiras. Agradeço o apoio e o abraço amigo que recebíamos todos os dias. Agradeço a protecção que nos deram. E, simplesmente, agradeço terem sido vocês, com o vosso carisma e maneira de ser contagiante, a conduzirem-nos nas praxes.
Do fundo do coração, MUITO OBRIGADO!!
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